Querido diário, resolvi escrever hoje pois cada dia mais
torna-se comum ficar diante da seguinte situação quando debate-se com um
traceur:
“Zé dus pulo – ‘Parkour é minha filosofia de vida!’; ‘Parkour é meu lifestyle!’; ‘Parkour é a minha vida!’.”
De fato, este é um argumento que deixa claro a intenção de se
ilustrar que a prática significa mais que simplesmente saltar de um lado para o
outro apenas por lazer. Porém é tangível a falta de base de muitos desses
mesmos praticantes para sustentar o Parkour enquanto uma filosofia de vida, ou
até mesmo conhecimento sobre os valores essenciais da prática. Diga-se de
passagem, que em uma atividade onde lidamos com apropriação e ressignificação
de locais, geralmente públicos, faz-se necessária uma linha filosófica digna a
gerar um ‘código de ética traceur’ de forma a nortear um padrão de atitudes
saudável pra consigo mesmo e com a sociedade. Mas antes de continuar vou deixar
claro que não é o objetivo deste texto criar, induzir ou limitar alguma espécie
de ’10 mandamentos do Parkour’, e sim apenas discutir alguns do valores que
acredito serem essenciais para a mentalidade de qualquer pessoa que deseja se
tornar um(a) traceur/traceuse.
A leitura a seguir é bastante extensa, então podem dividir em
2 ou 3 partes, ler metade em um dia e a outra metade no outro, ou ir lendo de
pouco em pouco... como preferirem, mas não desistam dela, pois acredito que
aprenderão algo bacana no decorrer do post.
O conceito de filosofia é bastante amplo e varia de acordo
com a época e filósofo, mas usaremos aqui apenas conceitos mais gerais pra
facilitar a compreensão da linha que será criada. Acho interessante antes de
continuar, que vocês leiam o absolutamente formidável texto “Parkour, filosofia
e ética”, do já citado Bruno ‘Rachacuca’ Peixoto. É sem dúvida nenhuma o melhor
texto sobre o assunto que já li, e também, o texto no qual me baseei e inspirei
para escrever este post (vocês podem fazer o download do texto inteiro neste link, do falecido pulodogato.com – sdds ç.ç - ).
Filosofia no sentido mais ‘bruto’ quer dizer ‘amor
pela sabedoria’ e Pitágoras diz que esse amor é experimentado apenas pelo ser
humano consciente de sua própria ignorância. Nesse sentido, a prática
filosófica traz a ideia do exercício da própria razão. Da capacidade de se
pensar para aquilo que está além do óbvio (Para uma revisão mais aprofundada
sobre o tema da filosofia recomendo este texto). Acredito que a partir daí já
conseguimos visualizar a importância do pensar filosófico para o parkour,
afinal, nós não temos que criar novos caminhos? Explorar o ambiente de
diferentes formas? Pensar para aquilo que está além do senso comum? Devemos
constantemente exercitar a capacidade de raciocínio, pois dessa forma, seremos
traceurs e pessoas muito mais completas.
Ao pensar no porquê das coisas, passamos a enxergar o parkour
como algo muito mais profundo do que simplesmente movimentos, performances
acrobáticas ou métodos ginásticos de fortalecimento. Vemos uma disciplina que
trás consigo essências e valores que servem para tornar o praticante alguém
digno, honrado. Apesar de negligenciados por muitos, o parkour traz consigo
valores que são extremamente importantes para a prática continuar a ser o que
é, mesmo que ela mude seus padrões, moda ou forma de ser praticada. Os valores
serão o que manterão a prática completa. Sem eles, somos apenas pessoas
pulando, escalando, desrespeitando a ‘ordem natural’ das coisas sem nenhum
propósito, e realmente não haveria como dizer pras pessoas que nós não
treinamos para fugir da polícia ou que parkour é muito mais que simples saltos
mortais feitos com um cenário urbano de fundo.
Valores são os princípios que tangem principalmente a moral
ou ética que determinada cultura julga boa ou importante (válido frisar que
moral e ética não são a mesma coisa, mas não vou diferenciar os dois neste
texto). Os valores são o que influenciam nossas prioridades e forma de agir ou
de se comportar. Por exemplo: Trapacear em um jogo, roubar, trair ou cometer
algum tipo de covardia é considerado antiético ou imoral pois vão contra os
valores que a sociedade considera certo. Importante frisar que nem sempre o que
é imoral é ilegal, uma pessoa que trai comete um ato imoral, mas não ilegal. Em
suma, a ética e moral tem uma relação direta com os valores considerados
ideais. Esta reflexão sobre os conceitos de moral e ética são imprescindíveis
para um indivíduo que busca uma vida em harmonia com atitudes boas, porém são
temas deveras extensos para dissertar por aqui, então vou deixar apenas essa
introdução extremamente resumida no post. Mas também deixarei aqui uma ótima
leitura para os interessados em se aprofundar no tema neste link.
Contextualizados com os termos e significados, podemos afunilar
o tema para o nosso objetivo, parkour (ufa!).
O Parkour, como já discutido neste post, é uma prática que
nasceu de diversas influências e, obviamente, trouxe consigo alguns valores
dessas outras práticas, como o Método Natural, o parcours Du combattant e artes marciais. Eu vou citar aqui os que
eu realmente acredito ser relevante para todas as pessoas que desejam chamar a
si mesmo de traceur ou traceuse. Relembrando que não é meu intuito limitar,
restringir ou impor os meus valores, e sim fazer uma correspondência (embora
subjetiva) de tudo que aprendi nos meus anos de treino e estudo, tentando
respeitar ao máximo a visão dos criadores. Enfim, vamos lá:
Humildade:
Virtude caracterizada pela consciência das próprias
limitações; modéstia, simplicidade. Humildade é assumir, seus direitos e
obrigações, erros e culpas sem resistir,agir diferente disto, é uma
arrogância e uma negação da sua origem. (Significados.com)
Característica de pessoas francas, que aceitam a verdade e
que têm senso de realidade apurado. Reconhecem seus erros e acertos com a
mesma naturalidade.Não subestimam, nem supervalorizam fatos, pessoas, coisas ou
a si mesmos! (Dicionárioinformal.com)
Apesar de não ser bem um valor, citei essa virtude pois é
imprescindível para um/uma traceur/traceuse que tenha conhecimento de suas
próprias limitações, para dessa forma dirigir um treino consciente. Além disso
o “saber-se imperfeito” é fundamental para entendermos que por melhores ou mais
sábios que sejamos, nós nunca iremos saber e conhecer tudo. Aceitar e entender
que não somos melhores e nem piores que ninguém é algo digníssimo e
importantíssimo para que possamos sempre nos tornar melhor.
“Pouco conhecimento faz com que as pessoas se
sintam orgulhosas. Muito conhecimento, que se sintam humildes. É assim que as
espigas sem grãos erguem desdenhosamente a cabeça para o Céu, enquanto que as
cheias as baixam para a terra, sua mãe.” – Leonardo da Vinci
Altruísmo:
Tendência ou inclinação de natureza instintiva que incita o
ser humano à preocupação com o outro e que, não obstante sua atuação
espontânea, deve ser aprimorada pela educação positivista, evitando-se assim a
ação antagônica dos instintos naturais do egoísmo. (Comte 1798-1857)
Altruísmo é aquilo que diz respeito ao espírito e prontidão
de ajudar ao próximo. O traceur/traceuse é alguém que deve estar sempre apto a
oferecer seu apoio, seja em um treino ou uma situação corriqueira como ajudar a
empurrar um carro ou ajudar uma senhora com as compras. De nada adianta sermos
fortes, ágeis e capazes se não formos úteis.
Autocontrole:
controle sobre si mesmo; autodomínio, comedimento,
equilíbrio. (Wikipédia.com)
No parkour isso é extremamente necessário. Ter controle sobre
seus impulsos, seus atos e emoções é importante para uma prática equilibrada.
Quem já viu um pico maravilhoso que era uma propriedade particular, ou foi
tentar fazer algum movimento só porque tinha um/uma gatinho/gatinha passando,
ou sente vontade de se jogar igual um louco só porque tinha uma gopro apontada
na sua direção deveria saber o quão perigoso isso é. Escolher quando não se
movimentar é talvez uma das partes mais importantes da prática.
“O homem que não sabe dominar os seus instintos, é sempre
escravo daqueles que se propõem satisfazê-los.” – Gustave Le Bom
“Na condução das questões humanas não existe lei melhor do
que o autocontrole.” – Lao Tse
Autoconhecimento:
conhecimento de si mesmo, das próprias características, sentimentos,
inclinações etc. (Google.com)
Provavelmente uma das coisas mais importantes e também um dos
objetivos mais complexos e difíceis no parkour. A prática de conhecer a si
próprio é algo fundamental para sua própria melhora enquanto pessoa. Conhecer
seus medos, limites, capacidades, potencial, pontos fortes e fracos é algo que
sem dúvida alguma vai te proporcionar uma visão muito mais ampla de si mesmo e
de tudo o que te rodeia.
“Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses.”
– Sócrates
Respeito:
Sentimento positivo que significa ação ou efeito de
respeitar, apreço, consideração.
Com respeito não quero dizer apenas o respeito ao próximo,
mas também o respeito próprio e o ambiente que te rodeia. Funciona como um
tripé: Respeito para com o próximo, autorrespeito e respeito ambiental. Somos
animais sociais, então devemos sempre prezar por uma boa relação com os outros
praticantes, com os cidadãos que passam por nós enquanto treinamos, com as
autoridades policiais e até com os animais do local, para que possamos sempre
aproveitar uma boa convivência. O autorrespeito é fundamental pois devemos
sempre estar atentos a nossa integridade e a nossos medos. Não sentir medo não
significa coragem, significa imprudência. O bom traceur busca sempre ouvir ao
seu próprio corpo e saber quando se puxar e quando parar. Respeitar o ambiente
fecha o tripé, pois se nós nos utilizamos do ambiente para treinar, nada mais
justo que deixa-lo como encontramos. Prezar pela limpeza e integridade do pico
é fundamental para podermos continuar treinando ali.
Coragem:
Bravura; senso de moral intenso diante dos riscos ou do
perigo.
Confiança; força espiritual para ultrapassar uma
circunstância difícil.
Perseverança; capacidade de enfrentar algo
moralmente árduo.
Hombridade; característica da pessoa de bom
caráter. (Dicio.com.br)
A coragem é algo fundamental para qualquer pessoa. No parkour
tão importante quanto a capacidade de se movimentar é a capacidade de se sair
da zona de conforto. É comum as pessoas acharem que praticantes de parkour não
tem medo, e isso é o maior equívoco do mundo. O medo e o bom senso são as
maiores ferramentas de segurança do traceur. Mario Sergio Cortella já disse
muito bem, “A coragem não é a ausência do medo, é a capacidade de se enfrentar
o medo”.
“Os covardes morrem várias vezes antes da sua morte, mas o
homem corajoso experimenta a morte apenas uma vez.” – Willian Shakespeare.
Resiliência:
conceito psicológico emprestado da física,
definido como a capacidade de o indivíduo lidar com problemas, superar
obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas - choque, estresse etc.
- sem entrar em surto psicológico. (Wikipédia)
Capacidade que um indivíduo ou uma população apresenta, após
momento de adversidade, conseguindo se adaptar ou evoluir positivamente frente
à situação. (Dicionário informal)
A resiliência é basicamente o diferencial entre alguém com
uma mente preparada para uma situação adversa e alguém que vive na sua concha
de comodismo. Um traceur ou traceuse deve extrapolar isto para todas as áreas
de sua vida. A mesma energia utilizada para se sobressair em um percurso de
obstáculos físicos deve ser a mesma energia utilizada para lidar com problemas
e situações ruins em sua vida. Esta capacidade é bem subjulgada atualmente e
provavelmente represente grande parte do que alguém que treine para se tornar
forte (no sentido mais amplo da palavra) almeje.
Insatisfação
Positiva: Cortella (aaaa como eu amo esse ser gordo e barbudo) chama de
insatisfação positiva aquele sentimento que sempre te mostra que ainda temos
algo a melhorar. Aquilo que motiva a nossa ambição, que nos faz sempre querer
mais e melhor. Essa busca constante na melhora é o que motiva o/a
traceur/traceuse a sempre buscar uma nova forma de ser melhor que ontem. Alguma
dúvida do quanto isso é importante para nossa vida?
“Perfeição é a busca constante da melhora”
Estes valores e virtudes juntos constituem uma boa referência
do que a comunidade, de maneira geral, considera posturas e características
corretas de um bom praticante e são as que eu, particularmente, considero
essenciais de serem colocadas em pauta para um bom desenvolvimento da prática
em seu sentido mais amplo. Obviamente, como eu disse antes, essa lista não é
uma lei e em absoluto representam a totalidade de valores da prática. São
apenas alguns valores que podem servir de parâmetro para se adquirir uma
postura que gere um exemplo e convivência saudável dentro da comunidade do
parkour, e da sociedade como um todo.
Poderia ainda falar sobre uma infinidade de características
que complementam um bom praticante, como autonomia, foco, determinação,
disciplina, confiança, paciência, persistência, criatividade... mas além de
esse texto ficar ainda maior, acredito que entraria em méritos tão
intrapessoais que esse post ficaria parecendo mais um artigo de auto ajuda do
que uma discussão sobre valores.
Entretanto, eu não
poderia de maneira alguma finalizar um texto sobre valores e a essência da
prática sem citar os lemas mais conhecidos pelos traceurs e traceuses. Embora
trazidos do método natural, esses lemas trazem consigo uma essência e uma
crítica tão fortes que mesmo sendo pontuações do início século passado, ainda
são discussões bem pertinentes aos modelos atuais de Educação Física. Mas como
o estudo da obra de Hebérts é deveras extenso, aconselho que pesquisem por
conta própria para aprofundarem-se sobre o assunto. Porém deixarei abaixo boas
referências de estudo para os interessados. Então de uma forma bem resumida,
pois não quero prolongar-me muito mais
“Ser
Forte para Ser Útil”
Hébert defende em sua obra que o corpo humano, mais do que
forte, deve ser funcional. Segundo ele você deve estar apto a muito mais do que
simplesmente levantar cargas repetidas vezes para melhorar a estética corporal.
Você deve ser forte sim para levantar e carregar cargas assim como
arremessá-las, mas também deve ser capaz de andar, correr, escalar,
quadrupejar, equilibrar-se sobre diferentes superfícies, nadar, saltar e defender-se.
Deste ponto de vista, treinar unicamente pela estética torna-se algo fútil, sem
utilidade.
O corpo do traceur deve ser capaz de realizar todas as
chamadas “10 habilidades naturais” citadas por Hébert, em função de desenvolver
seu corpo de forma funcional e útil. Muito mais do que simplesmente preparar o
corpo, Hébert diz que deve-se fomentar um forte senso moral de altruísmo (que
já citamos anteriormente). Dessa forma você se torna “forte” e “útil”.
Resumidamente ‘Ser forte pra ser útil’ quer dizer: De que
adianta você ter um corpo bonito se ele não é funcional? E de que adianta ser
forte se você não usa essa força para ajudar ao próximo? Basicamente esse lema,
dentro do parkour, questiona se o preparo que ganhou está sendo utilizado para
fins egoístas ou fúteis.
O Beto Brandão, criador de conteúdo do ‘Papo de homem’ e do ‘De
cima do muro’ fala muito bem sobre isto neste link e neste link
“Ser e
Durar”
Este lema defende justamente o respeito para com o próprio
corpo (que já foi citado acima). A
prática do parkour pode ser uma prática perigosa se for realizada de maneira
imprudente e negligente, então é sempre necessário frisar valores que defendam
a integridade física e mental do praticante. Dessa forma devemos ‘usar e não
abusar’ de nossos corpos, afinal nosso corpo é o principal veículo para a
ultrapassagem de obstáculos. Um carro quebrado não leva ninguém a lugar nenhum.
Então é necessário sempre lembrar que devemos cuidar de nossos corpos para
podermos ser ‘úteis’ por muitos anos. Ninguém quer treinar apenas 2 anos, se
machucar e passar a vida toda com dores por um segundo de inconsequência ou
despreparo. Este lema existe para lembrarmos que devemos ‘durar’ na prática.
Essa responsabilidade de ‘cuidar de si próprio’ para treinar sempre é
importantíssima. Devemos ser cautelosos, respeitar nossos corpos para que ele
possa ‘durar’ mais. Claro que isso não tem a ver com ‘viver por mais tempo’, e
sim com prolongar a nossa vida útil dentro do parkour. Não adianta se jogar
para um drop de 5 metros hoje, se amanhã você não conseguir andar. Então
acredito que ‘Ser e Durar’ seja muito bem representado por um estado de
sustentabilidade com o próprio corpo, ou seja, treinar hoje, para poder
continuar treinando sempre. Para isso precisamos de cautela, bom senso e
preparo. Como diz Cortella: “O corpo é uma coisa tão legal que se cuidarmos
dele direitinho, ele dura a vida toda”.
O Eltiene Soares elaborou uma pesquisa interessantíssima
sobre o tema e publicou em forma de artigo. É uma boa leitura, quem se
interessar pode acessá-la neste link.
Nunca é demais reforçar que eu não sou o dono da verdade e
quero que se sintam livres pra criticar e debater sobre tudo o que foi exposto,
afinal, eu também erro.
Valores são algo que já existem em uma comunidade,
independente de você conhecê-los ou não, de pratica-los ou não. Os valores
representam os ideais que a sociedade considera corretos, e isso já faz parte
da educação de uma pessoa desde que ela nasce. O objetivo do texto não foi
querer dizer que se você não quer seguir esses valores, você não é um traceur.
Quis dizer que se quiser se aventurar no parkour é interessante que conheça os
valores que toda comunidade preza para gerar uma boa relação com todos.
E, FINALMENTE, chegamos ao final desta postagem, espero que
isso ajude aos novos e antigos praticantes de alguma forma, seja com um novo
aprendizado, seja pelo estímulo de relembrar e refletir sobre esses aspectos. A
prática de bons valores sempre ajudará a fazer com que o parkour e seus adeptos
cresçam e se enobreçam cada vez mais. Sempre existirão traceurs hipócritas,
falsos profetas que se baseiam numa ideologia que não seguem para vender uma
pessoa que não são com valores que não respeitam, mas desejo a todos sabedoria
para não seguirem tal exemplo.
Qualquer dúvida, crítica ou comentário, por favor sintam-se a
vontade para deixar seu ponto de vista abaixo. Esse ambiente é nosso.
Bons treinos.
Atenciosamente, Um
Traceur.
Agradecimentos especiais a Marina Neves, ao Duddu Rocha do DCM e a Millena
Barbosa (Hyna) da Flowing pela ajuda com o Texto.
Referências:
http://www.significados.com.br/
http://www.dicionárioinformal.com.br/
http://www.dicio.com.br.br/
parabéns! o texto está muito bem escrito e com referências ótimas!
ResponderExcluirObrigado!!!!
ExcluirEspero poder ter contribuído com algo.
E parabéns pela garra de ler até o final. kkkk
Cara... Muito bom o texto, parabéns! Obrigado por isso hehe'
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirParabéns e obrigado pelo texto! Não sou tracer mas enquanto professor, tenho tentado aplicar o Parkour nas minhas aulas de ED. Física escolar. Com certeza não é prática pela prática, vai além!
ResponderExcluirObrigado pela contribuição!